Dentre os tipos de distúrbio do sono, a insônia é a mais comum, sendo descrita como uma dificuldade para iniciar ou manter o sono, gerando fadiga constante, humor deprimido, irritabilidade, mal-estar e déficit cognitivo, sendo considerado como um quadro crônico quando se mantem por mais de 3 meses consecutivos.
Uma baixa qualidade do sono tem impacto no sistema cardiovascular, no metabolismo, estando assim associado a doenças como diabetes e obesidade, além de afetar o sistema imunológico. Devemos incluir aqui também os efeitos deletérios sobre a saúde mental, além da piora na percepção da dor e performance cognitiva e física dos indivíduos.
De fato, hoje tem sido descrito que o CBD apresenta atividades ansiolítica e sedativa importantes que podem ajudar pacientes com distúrbios do sono enquanto o tetrahidrocanabinol (THC) apresentaria efeitos hipnótico e sedativo, assim a utilização de produtos onde temos a presença dos dois fitocanabinoides pode ser uma boa alternativa no arsenal terapêutico do médico. Assim, um estudo clínico retrospectivo realizado nos EUA apontou que pacientes com ansiedade e distúrbio do sono tratados com extrato de cânhamo rico em CBD apresentaram significativa melhora do sono. Já, em 2019 um estudo realizado em Israel com jovens apresentando idades entre 4 e 22 anos e diagnosticados com transtorno do espectro autista, quando foram submetidos ao tratamento com extrato de cânhamo rico em CBD, dos pacientes que reportaram problemas no sono, 71,4% relataram melhora nos sintomas.
É sempre importante pontuar que distúrbios do sono impactam diretamente a qualidade de vida e por isso, um diagnóstico correto é tão necessário quanto a escolha do melhor tratamento. Várias opções terapêuticas possuem significativos efeitos colaterais além de apresentar elevada possibilidade de tolerância, ou seja, param de fazer efeito com o passar do tempo e o paciente se vê na necessidade de aumentar a dose, podendo sofrer com a dependência dessas drogas, de modo contrário ao CBD e produtos de cannabis, que além de seguros, não criam tolerância pelos pacientes.
Fonte: hempmed